terça-feira, 14 de outubro de 2008
Os Diferentes Planos de Consciência ou Corpos Energéticos
O ser humano divino é constituído por uma hierarquia de energias subtis que formam o nosso ser vibratório e que estabelecem a ligação entre o corpo físico e o Universo. Os diferentes planos de consciência são os diferentes corpos.
O corpo físico é o corpo da manifestação ou veículo e é reproduzido em sete níveis mais elevados de consciência. Os chacras têm igualmente a sua correspondência em cada plano de consciência.
No entanto, esta divisão em planos tem apenas por finalidade facilitar a nossa compreensão desta mecânica subtil. Nós somos seres holísticos, isto é, de cada vez que consideramos uma fracção do nosso ser, uma parcela da nossa energia, tudo está presente e representado nesta fracção.
A - Corpos "Inferiores"
1 - Corpo Etérico O corpo etérico é o corpo mais denso depois do corpo físico, a cerca de 15/30 cm deste corpo e é formado por uma camada de energia subtil que acompanha completamente a forma do corpo físico. Esta estrutura constitui a matriz de energia sobre a qual se modela e consolida a matéria física dos tecidos do corpo, que só existem graças ao campo vital que os sustenta. Inúmeras feridas, bloqueios e dores do corpo físico estão presentes no corpo etérico. É este corpo que permite ao corpo físico viver, porque é este que o vitaliza com a energia do prana.
2 - Corpo Emocional O corpo emocional é a energia subtil na qual se reflectem as emoções e os desejos ada pessoa. É também por este corpo que nós entramos em contacto com o nosso meio circundante - os outros, a natureza, o planeta, o cosmos -, e que o sentimos. Este corpo penetra nos corpos mais densos (etérico e físico), que ele envolve, e os seus movimentos energéticos têm repercussões profundas nesses corpos, podendo ir até à doença...
3 - Corpo Mental (ou Causal) O corpo mental rege a nossa faculdade racional (o intelecto). Contém a estrutura das nossas ideias, dos pensamentos e processos mentais. Permite desenvolver a nossa aptidão para o raciocínio. Se esta for muito acentuada (é o caso da maioria da sociedade ocidental), dificultará o acesso a toda a dimensão intuitiva do nosso ser. É o plano da transição entre os planos da matéria e os do espírito, isto é, das energias terrestres e das energias espirituais (as formas pensadas, as crenças, os pensamentos limitativos...)
4 - Corpo Astral O corpo astral é o corpo de transição entre os corpos da "personalidade" e os corpos "celestes". É aqui que são armazenadas as memórias cármicas, as recordações e as impressões das vidas passadas. Estas memórias vibram a partir do corpo astral e influenciam-nos constantemente. É aquilo a que chamamos "Energias do Carma". É a porta entre os planos celestes e os planos terrestres.
B - Corpos Superiores
5 - Corpo Supra Astral O corpo astral é o corpo que encerra a qualidade mais elevada do amor incondicional, da compaixão e do desprendimento.
6 - Corpo Celeste O corpo celeste permite ao indivíduo sentir as vibrações do plano celeste e comunicar com os seus guias de luz, mestres espirituais, anjos e arcanjos de cura.
7 - Corpo Divino O corpo divino, ou corpo de luz, é o mais elevado. Permite à alma comunicar directamente com a Fonte.
Artigo e imagens extraídos do web site Cura da Alma
Era uma vez um passarinho que morava num ninho no alto de uma mangueira.
Quando a mamãe passarinha saía cedinho para procurar alimento, falava:
- Ó filhinho, não saia do ninho. Você ainda é um filhotinho, pode cair lá embaixo e se machucar. Mas o passarinho morria de vontade de dar as suas voadinhas, experimentar as suas asinhas cheias de peninhas. Experimentou uma vez. Experimentou a segunda. Quando experimentou a terceira, caiu e quebrou uma asa. Saiu, andando pelo chão, arrastando a asa, procurando uma ajudinha.
- Ó minha amiga vaquinha, conserte a minha asinha, que eu quebrei dando uma voadinha. A vaquinha, muito mal-humorada, disse que não entendia de asas. O passarinho continuou o seu caminho, arrastando a sua asinha quebrada. Até que encontrou um cavalo e pediu ajuda de novo, coitadinho.
- Ó meu amigo cavalinho, conserte a minha asinha, que eu quebrei dando uma voadinha. O cavalo relinchou e disse que não consertava asas. Não era veterinário. E lá se foi o passarinho andando, pedindo ajuda a todo mundo que encontrava, ouvindo sempre o mesmo. Até que encontrou um rio, muito transparente, e parou para beber água.
- Ó meu amigo riozinho, conserte a minha asinha, que eu quebrei dando uma voadinha! E o rio de águas claras cantarolou:
- Bote aqui a sua asinha bote aqui no leito meu e depois não vá dizer que você se arrependeu.
E com todo cuidado, enfaixou a asinha do amiguinho, sorrindo dizendo:
- Dê um tempo ao tempo, fique quieto uns dias no seu ninho, meu passarinho!
E foi o que o passarinho fez.
Voltou para o seu ninho e deixou o tempo passar, bem quietinho. O tempo passou.
Ele sarou e aprendeu a voar bem direitinho.
E no seu primeiro vôo sozinho, levou uma flor para o seu amigo riozinho. Ele agradeceu com um sorriso claro.
- O tempo cura tudo. É só dar tempo ao tempo, amigo passarinho.
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