sábado, 30 de junho de 2007
sexta-feira, 29 de junho de 2007
segunda-feira, 25 de junho de 2007
domingo, 24 de junho de 2007
Tão só e 'complexamente'
As observações e as vivências do solitário que só fala consigo próprio são simultaneamente mais indistintas e intensas do que as do homem social e os seus pensamentos são mais graves, mais fantasiosos e nunca sem uma coloração de melancolia. Imagens e impressões que outros poriam naturalmente de lado após um olhar, um sorriso, um comentário, ocupam-no mais do que é devido, tornam-se profundas no silêncio, ganham significado, transformam-se em acontecimento, aventura, emoção. A solidão cria o original, o belo ousado e estranho cria a poesia. Mas cria também o distorcido, o desproporcionado, o absurdo e o proibido.
Thomas Mann, in "Morte em Veneza"
sábado, 23 de junho de 2007
Sobre: serenidade
A serenidade não é feita nem de troça nem de narcisismo, é conhecimento supremo e amor, afirmação da realidade, atenção desperta junto à borda dos grandes fundos e de todos os abismos; é uma virtude dos santos e dos cavaleiros, é indestrutível e cresce com a idade e a aproximação da morte. É o segredo da beleza e a verdadeira substância de toda a arte.
O poeta que celebra, na dança dos seus versos, as magnificências e os terrores da vida, o músico que lhes dá os tons de duma pura presença, trazem-nos a luz; aumentam a alegria e a clareza sobre a Terra, mesmo se primeiro nos fazem passar por lágrimas e emoções dolorosas. Talvez o poeta cujos versos nos encantam tenha sido um triste solitário, e o músico um sonhador melancólico: isso não impede que as suas obras participem da serenidade dos deuses e das estrelas. O que eles nos dão, não são mais as suas trevas, a sua dor ou o seu medo, é uma gota de luz pura, de eterna serenidade. Mesmo quando povos inteiros, línguas inteiras, procuram explorar as profundezas cósmicas em mitos, cosmogonias, religiões, o último e supremo termo que poderão atingir é essa serenidade.
Hermann Hesse, in 'O Jogo das Contas de Vidro'
segunda-feira, 18 de junho de 2007
Residência de Didgeridoo 2007
Pelo 2º ano consecutivo, a Residência está de volta com o mesmo espirito e qualidade! Assim, mais uma vez, a aldeia de Campo Benfeito (Viseu) abre as portas ao didgeridoo. A Residêcia de Didgeridoo tem como objectivo proporcionar aos participantes uma aprendizagem intensiva sobre este instrumento, com contacto humano e cultural, num local privilegiado pela Natureza.
Dias 27, 28 e 29 de Julho.
domingo, 17 de junho de 2007
Once upon a time...
... there was a nice little child called: Corey Taylor .
(Corey Version I :)
Slipknot - The Blister Exists!
(Corey...Version II)
Stone Sour - through glass (or whatever...are you fuckin´ ready for this?!) ...
é...a Vida, Amor...
É vão o amor, o ódio, ou o desdém;
Inútil o desejo e o sentimento...
Lançar um grande amor aos pés de alguém
O mesmo é que lançar flores ao vento!
Todos somos no mundo "Pedro Sem",
Uma alegria é feita dum tormento,
Um riso é sempre o eco dum lamento,
Sabe-se lá um beijo de onde vem!
A mais nobre ilusão morre... desfaz-se...
Uma saudade morta em nós renasce
Que no mesmo momento é já perdida...
Amar-te a vida inteira eu não podia.
A gente esquece sempre o bem de um dia.
Que queres, meu Amor, se é isto a vida!
Florbela Espanca
Inútil o desejo e o sentimento...
Lançar um grande amor aos pés de alguém
O mesmo é que lançar flores ao vento!
Todos somos no mundo "Pedro Sem",
Uma alegria é feita dum tormento,
Um riso é sempre o eco dum lamento,
Sabe-se lá um beijo de onde vem!
A mais nobre ilusão morre... desfaz-se...
Uma saudade morta em nós renasce
Que no mesmo momento é já perdida...
Amar-te a vida inteira eu não podia.
A gente esquece sempre o bem de um dia.
Que queres, meu Amor, se é isto a vida!
Florbela Espanca
Um clarão
"Abriu os olhos, e viu que estava só. Uma paz, uma tranquilidade, uma saciedade que não estava nela, mas no ar que a rodeava,
deslaçavam-lhe as derradeiras crispações do corpo contuso. Ainda, mas
muito distantes, sentia dores dispersas, ou localizadas onde a violência
fora maior. Mas o bem-estar era enorme e contraiu-lhe os lábios num
sorriso. O grande segredo, agora sabia o grande segredo. E adormeceu."
Jorge de Sena
sábado, 16 de junho de 2007
Dream Theater em Portugal
Transforma-se o amador na cousa amada
Transforma-se o amador na cousa amada,
Por virtude do muito imaginar;
Não tenho logo mais que desejar,
Pois em mim tenho a parte desejada.
Se nela está minha alma transformada,
Que mais deseja o corpo de alcançar?
Em si sómente pode descansar,
Pois consigo tal alma está liada.
Mas esta linda e pura semideia,
Que, como o acidente em seu sujeito,
Assim co'a alma minha se conforma,
Está no pensamento como ideia;
[E] o vivo e puro amor de que sou feito,
Como matéria simples busca a forma.
Luís de Camões
Por virtude do muito imaginar;
Não tenho logo mais que desejar,
Pois em mim tenho a parte desejada.
Se nela está minha alma transformada,
Que mais deseja o corpo de alcançar?
Em si sómente pode descansar,
Pois consigo tal alma está liada.
Mas esta linda e pura semideia,
Que, como o acidente em seu sujeito,
Assim co'a alma minha se conforma,
Está no pensamento como ideia;
[E] o vivo e puro amor de que sou feito,
Como matéria simples busca a forma.
Luís de Camões
sexta-feira, 15 de junho de 2007
segunda-feira, 11 de junho de 2007
Heaven beside you
Be what you wanna be
See what you came to see
Been what you wanna be
I don't like what I see
Like the coldest winter chill
Heaven beside you... Hell within
Like the coldest winter chill
Heaven beside you... Hell within
Like the coldest winter will
Heaven beside you... Hell within
And you think you have it still, heaven inside you
...So there's problems in your life
That's fucked up, but You're not blind
You're just see through faded, overrated
And out of your mind...
Do what you wanna do
Go out and seek your truth
When I'm down and blue
Rather be me than you
Like the coldest winter chill
Heaven beside you... Hell within
Like the coldest winter chill
Heaven beside you... Hell within
Like the coldest winter will
Heaven beside you... Hell within
And you wish you had it still, heaven inside you ...
by Jerry Cantrell
See what you came to see
Been what you wanna be
I don't like what I see
Like the coldest winter chill
Heaven beside you... Hell within
Like the coldest winter chill
Heaven beside you... Hell within
Like the coldest winter will
Heaven beside you... Hell within
And you think you have it still, heaven inside you
...So there's problems in your life
That's fucked up, but You're not blind
You're just see through faded, overrated
And out of your mind...
Do what you wanna do
Go out and seek your truth
When I'm down and blue
Rather be me than you
Like the coldest winter chill
Heaven beside you... Hell within
Like the coldest winter chill
Heaven beside you... Hell within
Like the coldest winter will
Heaven beside you... Hell within
And you wish you had it still, heaven inside you ...
by Jerry Cantrell
domingo, 10 de junho de 2007
Dazed 'n Confused
" Been dazed and confused for so long, it's not true " ...
Led Zeppelin, Live at Albert Hall
Addressed (e)Me
There is a box
That I keep in my closet
Full of letters unsent
Letters unsent
Addressed to me
This Small box
Hidden in my closet
Buried under old clothes
I keep it secret
Just like I keep you
Buried in my heart
Safe
Inside this box
A stack of envelopes
All of them piled together
All of them addressed to me
I write you letters, you know
Every now and then
And put them in this box
Because I know I cannot send them
But I need to remember, then
I write these letters
To let you know how I feel
To tell you that I care
To remind you that I think
I write these letters
To remind you what you are.
I put these letters in a box
This small box
Hidden in my closet
Buried underneath old clothes
I keep it secret
Just like you
Buried in my heart
Safe
That I keep in my closet
Full of letters unsent
Letters unsent
Addressed to me
This Small box
Hidden in my closet
Buried under old clothes
I keep it secret
Just like I keep you
Buried in my heart
Safe
Inside this box
A stack of envelopes
All of them piled together
All of them addressed to me
I write you letters, you know
Every now and then
And put them in this box
Because I know I cannot send them
But I need to remember, then
I write these letters
To let you know how I feel
To tell you that I care
To remind you that I think
I write these letters
To remind you what you are.
I put these letters in a box
This small box
Hidden in my closet
Buried underneath old clothes
I keep it secret
Just like you
Buried in my heart
Safe
Everlasting
... On the ways of your desire
You always find a way ...
... And thru it all
Into us all you move ...
... Forgotten touch
Forbidden thought
We can never have enough ...
sexta-feira, 1 de junho de 2007
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