domingo, 17 de junho de 2007
Um clarão
"Abriu os olhos, e viu que estava só. Uma paz, uma tranquilidade, uma saciedade que não estava nela, mas no ar que a rodeava,
deslaçavam-lhe as derradeiras crispações do corpo contuso. Ainda, mas
muito distantes, sentia dores dispersas, ou localizadas onde a violência
fora maior. Mas o bem-estar era enorme e contraiu-lhe os lábios num
sorriso. O grande segredo, agora sabia o grande segredo. E adormeceu."
Jorge de Sena
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